Longevidade com saúde é o que todos nós queremos e a medicina chinesa, com seus quase cinco mil anos, tem muito a oferecer ao grupo da terceira idade, entre outras razões por ser uma saudável e vigorosa anciã, de sabedoria milenar no campo da saúde. Suas técnicas têm o poder de equilibrar sistemas em desarmonia, provocada por emoções como tristeza, angústia, estresse, solidão, abandono. Mas a acupuntura e suas técnicas complementares têm muito mais a proporcionar à terceira idade.
Auxilia na diminuição da dor, melhora a capacidade funcional aumentando o fluxo e absorção de oxigênio pelo organismo, resultando em equilíbrio do sono e do humor, aumento da imunidade, a melhora do convívio social e familiar, propiciando maior qualidade de vida. Devido ao fato de o idoso apresentar múltiplas queixas relacionadas a vários órgãos e de, com freqüência, ter mais de uma doença, o médico tende a prescrever grande número de medicamentos, valendo-se da acupuntura, o idoso passa a consumir menos medicamentos, evitando os efeitos colaterais indesejáveis.
As doenças neurológicas, como perda de memória, Acidente Vascular Encefálico, Mal de Alzheimer ou de Parkinson, a acupuntura pode ter resultados bastante satisfatórios, com aumento do fluxo sanguíneo na região e estimulação nas áreas de coordenação motora e de fala. No caso do Mal de Parkinson, a técnica retarda a progressão da doença diminuindo sintomas, principalmente os tremores característicos.
No enfrentamento das doenças reumato-ortopédicas, que causam severas limitações às pessoas da terceira idade, “a acupuntura age nas células ósseas, aumentando a deposição de cálcio, gerando maior rigidez e proteção aos impactos externos, causados por quedas. Além disso, a aceleração do metabolismo movimenta substâncias importantes para a nutrição dos tendões, músculos e lubrificação de articulações, afirma a Dra. Magali Sefrian.
Para todos estes males, podem ser usados os diferentes recursos da Medicina Tradicional Chinesa, a acupuntura com agulhas, elétrica ou a laser, a moxaterapia, a ventosaterapia, a acupuntura auricular, entre outros. Caso o idoso não queira a terapia com agulhas, a moxabustão, ou estimulação de pontos de acupuntura através de calor gerado pela queima da erva "artemísia", assim como a ventosaterapia, também possibilitará o aumento significativo do fortalecimento do organismo.